sábado, 16 de abril de 2011
Mercê
Quando se fala no peso das palavras sempre pensamos em coisas ruins. A medida certa. O peso exato. O preço válido. Mas e quando falamos em agradecer?
É perceptível o valor que as palavras tem e jamais poderemos prever o caminho que elas traçam para nós.
Uma honraria. Por Lucas Ferreira (sic):
"
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Afora ♫
Quem me ver sorrir assim despreocupada
Não imagina a dor da minha alma
Cada um desses sorrisos
Que não chega aos meus olhos
É uma faca amolada nos meus sonhos...
Quem me ver trilhar assim esses caminhos
Não se importa com a mágoa no meu peito
Os meus pés me levam além
Mas meu pensamento está
Na estrada que eu deixei de caminhar....
Pode ser um sonho, eu sei
Bem no fundo, e não direi
Que meus passos voltarão a te encontrar
Já perdi demais, eu sei
Meu destino é minha lei
Minha vida, restará o teu lugar!
quarta-feira, 6 de abril de 2011
Relento
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Excerto
Não é sábio ter o controle de tudo, Anjo.
As coisas sempre acontecem como não esperávamos e isso sempre vai nos magoar.
Quando você lida com pessoas tem que aprender que a pessoa que agora lhe fala não é a mesma de um minuto atrás, quiçá de ontem ou ano passado ou de muitas vidas atrás!
É doloroso. Eu sei que é.
Mas faz parte do que devemos nos tornar, não do que nos submete.
Se até você muda, Paixão.
Se até você muda, Paixão.
Você sempre gostou do mesmo cara? Usa as mesmas roupas que usava quando criança? Tem os meus gostos que tinha quando mais nova?
Não há um único fio de cabelo seu que tenha nascido com você. Mudaram-se todos!
Tudo ficará muito melhor. Mas do seu próprio jeito!
Tudo ficará muito melhor. Mas do seu próprio jeito!
domingo, 3 de abril de 2011
Népia ♫
Já não sinto nada
mesmo se um vendaval passar por mim.
Já não ouço nada
e só o silêncio vai falar por mim.
E se tudo for engano
e o meu coração se desfazer dos planos...
Quem me julgará no fim?
E se as cordas não me suportarem
e do meu porto remarem meus salves...
Quem me importará enfim?
Meus sonhos se desfazem
onde antes eram muitos querubins.
Meus mundos se refazem
onde quer que haja um botequim.
E se o meu jardim sem flores
não me der mais meus amores...
Quem me amará assim?
E se meu amor fecundo
se negar a ser profundo...
Quem se entregará a mim?
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